terça-feira, 22 de novembro de 2011

Verde Vermelho estreia dia 22

    
    Verde Vermelho é um curta-metragem produzido pela Agência Touch Produções para a matéria de Cinema, com orientação de Celina Alvetti. A estréia do filme acontecerá dia 22 de novembro às 19h, no bloco CCJS, da Pontifícia Universidade Católica do Paraná. Todos os curtas produzidos pela turma do 6° período da noite serão apresentados nesse dia.

O FILME

    Todo filme que inclui aparições, fatos estranhos e suspense é associado ao gênero de terror ou consumo de drogas. Mas no curta-metragem Verde Vermelho, tudo não passa de uma crise de stress. Anderson (Alan Rodrigo), está passando por maus bocados desde que sua noiva o deixou por conta de sua dedicação excessiva a vida profissional. Sem sua noiva, ele enfrenta problemas no trabalho, principalmente com o chefe e se sente cada vez mais solitário. Para espairecer, convida alguns amigos para um happy hour, mas nenhum deles está disponível. Mesmo assim, Anderson decide ir sozinho ao um bar da cidade. Porém, a noite não será tão solitária quanto parece...

A PRODUÇÃO

    A criação do roteiro foi um pouco complicada, muitas ideias surgiram e foram descartadas com o passar das semanas. Na busca dos atores, mais uma vez fomos auxiliados por Matheus Estevam, que entrou em contato com grupos de teatro de São José dos Pinhais e encontrou Alan Rodrigo, nosso protagonista, e Rayane Herzog, a aparição.
    Há três semanas da data de gravação, realizamos o primeiro ensaio com os atores. Como o filme não tem falas, queríamos apenas ajustar o objetivo de filme, sanar dúvidas e fazer as provas do figurino. No dia 20 de outubro, gravamos as cenas externas, com o apoio do John Bull Café, localizado da Rua Comendador Araújo. Utilizamos a área descoberta do estabelecimento, e as gravações que envolviam o carro foram feitas na esquina do local, bem como as cenas em que Anderson foge da aparição. A maior dificuldade durante essas gravações foi conciliar os movimentos da rua com os que queríamos para as gravações, mas mesmo assim conseguimos executar todas as externas. Nossa atriz, Rayane Herzog, se mostrou forte ao enfrentar um frio de 9 graus, de vestido curto e em algumas cenas, até descalça. Matheus Estevam nos auxiliou mais uma vez nessas filmagens, ficando responsável pela maquiagem. 
Rayane Herzog, arrepios e tremeliques sob o frio de Curitiba

    Dia 22 de outubro, utilizamos o espaço da agência Núcleo de Mídia e Conhecimento para gravar três cenas: duas relacionadas ao trabalho de Anderson e a cena em que sua noiva o deixa. A iluminação e diversos vidros espelhados da agência foi uma dificuldade no começo, mas conseguimos conciliar esses detalhes de maneira satisfatória.
    Para a edição final, contamos com a ajuda de Arnaldo Malinovski, técnico do laboratório de Comunicação da PUCPR, que também foi o responsável pelas imagens externas.

Confira o trailer e o making off do curta-metragem:





Imagens: Camila Bette e Fernanda Cheffer
Texto: Fernanda Cheffer
Edição: Dayana Estevam
   

sábado, 25 de junho de 2011

Orçamento da recriação da cena do filme Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino - 2009)

1 – Cenário

Local de gravação (cedido gentilmente por Beto Batata)
Telefone (cedido gentilmente por Beto Batata)
Uma garrafa de vinho (R$ 21,33)
Três taças de vinho (R$ 20,94)
Confecção do rádio (R$ 16,60)

2 – Figurino

Traje Hans Landa – interpretado por Leonardo Barchik (cedido gentilmente por Secretaria Municipal de Cultura de São José dos Pinhais)
Traje Aldo Raine – interpretado por Dângelo Bueno (cedido gentilmente por Secretaria Municipal de Cultura de São José dos Pinhais e Matheus Estevam)
Traje Soldado 01 – interpretado por Camila Bette (cedido gentilmente por Secretaria Municipal de Cultura de São José dos Pinhais)
Traje Soldado 02 – interpretado por Eduardo Moreira (cedido gentilmente por Secretaria Municipal de Cultura de São José dos Pinhais)
Traje Hermann – interpretado por Fábio Nardielo (cedido gentilmente por Fábio Nardielo e Dayana Estevam)

3 – Outras Despesas

Deslocamento para reconhecimento do local de gravação – combustível (R$ 35,00)
Deslocamento para ensaios – combustível (R$ 90,00)
Deslocamento para local de gravação – combustível (R$ 55,00)
Alimentação – ensaios e dia de gravação (R$ 41,82)


Total: R$ 280,69 (Duzentos e oitenta reais com sessenta e nove centavos)




Bastidores da recriação da cena do filme Bastardos Inglórios (Quentin Tarantino - 2009)















quinta-feira, 12 de maio de 2011

Cinemateca divulga programação para 3° Semana Acadêmica de Cinema


A Cinemateca de Curitiba irá exibir os filmes nacionais Estrada Para Ythaca e Chantal Akerman, De Cá que compõem a programação da 3° Semana Acadêmica de Cinema CINETV-PR. De 13 a 19 de maio, também exibirá o longa Fita Branca, que conta a história de um professor de uma pequena cidade alemã, às vésperas da 1° Guerra Mundial, que investiga casos de terror que ocorreram na cidade em busca dos culpados.

  • A Fita Branca - Das Weisse Band - Eine Deutsche Kindergeschichte
    (Alemanha/Austrália/França/Itália - 2009 – 144 minutos)
    Direção: Michael Haneke

Quando:
13/05/2011, às 15h45 e às 19h30
14/05/2011, às 15h45 e às 19h30
15/05/2011, às 15h45 e às 19h30
16/05/2011, às 15h45
17/05/2011, às 15h45 e às 19h30
18/05/2011, às 15h45 e às 19h30
19/05/2011, às 15h45

Quanto:
R$ 5 (½ entrada: R$ 2,50)

Classificação indicativa:
Não recomendado para menores de 16 anos

  • Estrada Para Ythaca
    (Brasil/Ceará – 2010 – 70 minutos)
    Direção: Coletivo de Cinema Ceará Alumbramento




Quando:
16/05/2011, às 20h

Quanto:
Entrada gratuita

Classificação indicativa:
Não recomendado para menores de 12 anos


  • Chantal Akerman, De Cá
    (Brasil, 2010 – 61 minutos – documentário)
    Direção: Gustavo Beck
Quando:
19/05/2011, às 20h

Quanto:
Entrada gratuita

Classificação indicativa:
Não recomendado para menores de 12 anos

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Analisando a cena - Matrix

foto: Divulgação


O filme Matrix [Wachowski Brothers, 1999], trouxe ao cinema uma colcha de retalhos filosófica que até hoje ocupa um lugar de destaque na cultura do século XXI.  A sociedade contemporânea e sua crescente virtualização foi retratada à base de grandes pensadores, como Jean Baudrillard e Paul Virilio, devidamente mixados com diversos conceitos religiosos como o budismo, elementos como a jornada do heróis de Campbell, histórias em quadrinhos, teorias semióticas e até física quântica.

Conceitos complexos a primeira vista, como o discutido por Baudrillard em seu livro Simulacros e Simulações, são apresentados através de efeitos especiais premiados com um Oscar. Para Rodrigo Carrero, da revista Continente Online, o conceito de simulacro — uma cópia perfeita de algo que não existe — remete à civilização grega. O simulacro é o elo perdido que liga realidade e ilusão.

No trecho discutido em sala, quando Neo é apresentado a Morpheus, as tomadas de cena aproximam o expectador da profundidade entre a conexão que separa o mundo real do simulado pela Matrix. A pílula vermelha remete ao fim da “realidade simulada”. A cena é repleta de referências a filmes como Alice no País das Maravilhas, cinema pulp dos anos 70 com sua estética rebuscada e a presença de uma mistura de equipamentos digitais com analógicos.

Nesta cena, a ruptura dos mundos acontece através de uma sutil mudança na iluminação. Os tons verdes da simulação são substituídas por um azul pálido, que remete ao frio dos casulos onde os humanos são cultivados para fornecerem energia às máquinas.

Após 10 anos, Matrix tornou-se uma referência na composição de diversas referências multiculturais que anteciparam o frenesi de informações presentes na atual web. Presenças virtuais como perfis em redes sociais, a agressividade dos comentários em sites e a forma rápida de se obter informações de qualquer origem – até mesmo duvidosa – representam a Matrix que muitos preferem se esconder do que enfrentar o deserto do real.





FONTE:

sexta-feira, 15 de abril de 2011

A Matrix

           Assim como não sabemos o que há depois da morte, também não existe nada que nos certifique de que realmente o mundo em que vivemos é real. Este é o enredo principal de "Matrix", filme dirigido pelos irmãos Wachowski, que custou aproximadamente US$ 65 milhões para ser produzido e teve sucesso de público e crítica, rendendo para os produtores mais de US$ 450 milhões.
             A cena escolhida pela equipe Touch Produções para retratar os filmes dos anos 2000 é esta, que confronta a vida real e a virtual, onde o personagem principal Neo, interpretado por Keanu Reeves, descobre que na verdade sua vida não passa de uma programação. 





            A crítica faz alusão à vida virtual que levamos hoje em dia, nas redes sociais, em games interligados em rede, e em pequenos avatares que criamos com tipo físico, personalidade e modo de vida que gostarimos de ter. O filme foi composto na trilogia Matrix, Matrix Reloaded e Matrix Revolutions, e o primeiro da série teve 4 indicações ao Oscar, ganhador de todas elas nas categorias:
  • Melhores Efeitos Visuais - John Gaeta, Janek Sirrs, Steve Courtley e Jon Thum
  • Melhor Edição - Zach Staenberg
  • Melhor Edição de Som - Dane A. Davis
  • Melhor Mixagem de Som - John T. Reitz, Gregg Rudloff, David E. Campbell e David Lee







fontes: http://pt.wikipedia.org/wiki/Matrix

quinta-feira, 7 de abril de 2011

O que tem Pro Café?

Este é o nome da cena apresentada ontem para a turma de jornalismo 5º período da PUCPR. A cena mostra a alienação as informações mais simples do cotidiano. Sabemos o que acontece na Líbia e no Rio de Janeiro, mas não sabemos direito o que estamos comendo.


 Logo mais postaremos as fotos feitas a partir do vídeo.

quarta-feira, 9 de março de 2011

A presença feminina no cinema e sua influência

O cinema, assim como a fotografia, busca retratar a realidade. Guiado por esse contexto, acaba criando padrões de beleza e vestimenta, tornando-se uma forte ferramenta de marketing, que só seria percebida muitos anos após sua criação. O cinema pode ser um documento da época em que foi gravado, já que, principalmente nos primeiros tempos, retratatava os medos, tradições e hábitos.

Theda Bara
A primeira grande mulher do cinema, foi a atriz Theda Bara (anagrama em inglês de ‘morte árabe’), que atuou de 1914 a 1926. Para torná-la mais atraente ao público, uma série de boatos circulavam na época: diziam que ela era filha de um artista francês e uma egípcia, que havia nascido no deserto do Saara e que possuía poderes sobrenaturais, além de a associarem à magia negra. Theda alimentava essa fama, recebendo os jornalistas que a entrevistavam com uma serpente de estimação à tiracolo e diversos incensos perfumados no ambiente. A atriz é considerada o primeiro sex symbol do cinema, e os seus mais importantes papéis foram em ‘Escravo de uma Paixão’ (1915) e ‘Cleopatra’ (1917).

Mary Pickford
Oriunda do cinema mudo, Mary Pickford foi considerada a primeira “Queridinha da América”. Figurando mais em colunas sociais do que a maioria das atrizes da época, Mary se tornou um sucesso entre o público, e por muito tempo pode escolher os roteiros, diretores e co-estrelas com quem iria trabalhar, além de receber um ótimo salário. Apesar de não ter obtido resultados satisfatórios no cinema falado, ela continuou em alta, graças ao casamento por aparências que mantinha com Douglas Fairbanks, um figurão de Hollywood.

Na década de 30, a presença feminina no cinema se tornou ainda mais expressiva, graças a atrizes como Greta Garbo, Katharine Hepburn, Marlene Dietrich e Mae West. Além de impressionarem pelo talento, todas elas eram verdadeiros colírios para os olhos, em especial Greta, sempre magra e bronzeada, e West, que em 1938 serviria de inspiração para a estilista Elsa Schiaparelli, que lançou um perfume com o formato do busto da atriz.

Greta Garbo
Mae West
Marlene Dietrich

Dietrich, além de encantar por sua imagem glamourosa, chamava a atenção pelo seu posicionamento político: apesar de ser alemã, ela recusou uma generosa proposta para trabalhar em filmes que faziam apologia ao regime de Hitler.

Mae West também não se contentou em ser apenas um corpo bonito, e passou a atuar cada vez mais em filmes em que podia brincar contrastando sua sensualidade com a ironia de ser condicionada ao papel de mulher fatal. Essa insolência combinava com a depressão econômica que atravessava os Estados Unidos na época, trazendo consigo descrença nos valores morais tradicionais. 







A contribuição da mulher no cinema pode ter começado de forma modesta, mas nunca foi restrita como no teatro. E desde seus primeiros registros têm influenciado e encantado não apenas a moda, mas também os hábitos. A universalidade do cinema, presente nos dias de hoje, só aumenta essa influência e proporciona mais força à sétima arte.

Os primeiros registros cinematográficos da História



   Diversas invenções oriundas de pesquisas sobre os fenômenos visuais foram essenciais para a criação da ilusão do movimento, denonimada cientificante como persistência da visão. O médico inglês Peter Mark Roget, em 1824, foi um dos primeiros a descrever esta ilusão de movimento. Uma destas invenções que culmiram no cinema como cohecemos hoje surgiu no  século 17, quando o padre alemão Athanasius Kircher criou um mecanismo com uma lente capaz de projetar imagens de transparências em uma tela, utilizando como fonte de luz de uma vela. 

   Após o conjunto de tecnologias que resultaram nas câmeras e projetores dos irmãos Lumière, os filmes foram exibidos em teatros de variedades, feiras, em casas de óperas e de música. Em 1896, foi construído em New Orleans, no sul dos Estados Unidos, a primeira sala exclusiva para exibição de filmes. Os empresários americanos Harry Davis e John P. Harris, criaram os primeiros locais específicos para exibição de filmes – os Nickelodeon, em 1907. O nome é uma junção da palavra nickel [5 centavos de dólar] combinado com "Odeon", a palavra grega para teatro.

domingo, 27 de fevereiro de 2011

Cerimônia do Oscar é hoje, em Las Vegas

Sob o comando de Anne Hathaway e James Franco, a maior festa do cinema internacional acontecerá nesse domingo. Confira a lista de indicados ao Oscar deste ano:

Melhor Filme

Trailer de 'A Rede Social'

127 Horas - (Danny Boyle)
Cisne Negro - (Daren Aronofsky)
O Vencedor - (David O. Russell)
A Origem  - (Christopher Nolan)
Minhas Mães e Meu Pai - (Lisa Cholodenko)
O Discurso do Rei - (Tom Hooper)
A Rede Social - (David Fincher)
Toy Story 3 - (Lee Unkrich)
Bravura Indômita - (Joel Coen e Ethan Coen)
Inverno da Alma - (Debra Granik)

Melhor atriz

Natalie Portman em 'Cisne Negro'

Annette Bening - (Minhas Mães e Meu Pai)
Nicole Kidman - (Reencontrando a Felicidade)
Michele Williams - (Namorados para Sempre)
Jennifer Lawrence - (Inverno da Alma)
Natalie Portman - (Cisne Negro)

Melhor ator
Colin Firth em 'O Discurso do Rei'

Colin Firth - (O Discurso do Rei)
Javier Bardem - (Biutiful)
Jeff Bridges - (Bravura Indômita)
Jesse Eisenberg - (A Rede Social)
James Franco - (127 Horas)

Melhor Ator coadjuvante
Mark Ruffalo em 'Minhas Mães e Meu Pai'

Christian Bale - (O Vencedor)
John Hawkes - (Iverno da Alma)
Jeremy Renner - (Atração Perigosa)
Mark Ruffalo - (Minhas Mães e Meu Pai)
Geoffrey Rush - (O Discurso do Rei)

Melhor Atriz coadjuvante
Jacki Weaver em 'Animal Kingdom'

Amy Adams - (O Vencedor)
Helena Bonham Carter - (O Discurso do Rei)
Melissa Leo - (O Vencedor)
Hailee Steinfeld - (Bravura Indômita)
Jacki Weaver - (Animal Kingdom)

Melhor Diretor
Daren Aronofsky - (Cisne Negro)
David Fincher - (A Rede Social)
Tom Hooper - (O Discurso do Rei)
David O. Russell - (O Vencedor)
Joel Coen e Ethan Coen - (Bravura Indômita)


Melhor Filme Estrangeiro
Biutiful - (México), de Alejandro Iñarritu
Incendies -  (Canadá), de Denis Villeneuve
Em um Mundo Melhor -  (Dinamarca), de Susanne Bier
Dente Canino -  (Grécia), de Yorgos Lanthimos
Fora da Lei -  (Argélia), de Rachid Bouchareb.